sábado, 3 de outubro de 2009

Todo cuidado é pouco




A Web vem se tornando um ambiente cada vez mais hostil. Mesmo mantendo o computador sempre atualizado e instalando um arsenal de softwares de segurança, sempre estamos sujeitos à ação de pragas virtuais e cibercriminosos (situação ainda pior para quem utiliza o notebook em hotspots ou se vale de computadores públicos em bibliotecas, cybercafés, aeroportos e livrarias). Em vista disso, para minimizar os riscos, convém observar algumas regrinhas:

1- Nunca salve suas informações de logon e sempre faça logout clicando no botão "sair" "logout" ou equivalente (não basta apenas fechar a janela do navegador ou digitar outro endereço).

2- Alguns programas - notadamente os de mensagens instantâneas (msn)- incluem recursos de logon automático, que salvam seu nome de usuário e senha; convém desativar essa opção para evitar que alguém faça o logon no sistema como se fosse você.

3- Não deixe o computador desacompanhado quando informações confidenciais estiverem sendo exibidas na tela; se precisar se afastar da máquina, mesmo que por alguns minutos, faça o logout de todos os programas e feche todas as janelas.

4- Os navegadores mantêm um registro de sua senha e de cada página visitada, mesmo que você feche os programas e faça logout. Para desabilitar o recurso que armazena senhas, abra o Internet Explorer, clique Ferramentas > Opções da Internet > Conteúdo > Preenchimento Automático e desmarque ambas as caixas de seleção referentes a senhas.

5- Quando terminar de usar um computador público, exclua todos os seus arquivos temporários e o histórico da Internet. Para isso, no Internet Explorer, clique em Ferramentas > Opções da Internet > Geral > Arquivos de Internet temporários e clique em Excluir Arquivos e Excluir Cookies; em Histórico, clique em Limpar Histórico (exclua também todos os arquivos da pasta temporária de sua conta de usuário em C:\Documents and Settings\nome do usuário\Configurações Locais\Temp).

Tome muito cuidado com os bisbilhoteiros de plantão: evite digitar senhas, números de cartões de crédito e outras informações financeiras em computadores públicos, até porque os crackers costumam instalar softwares capazes de registrar cada tecla digitada e lhes enviar as informações por email (se não houver outro jeito, assegure-se ao menos de que ninguém esteja espiando por cima de seu ombro enquanto você se loga em sites de compras virtuais e/ou faz transações via netbanking). Na internet todo cuidado é pouco.
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